Síndrome do impostor: tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
- Edu Stol
- 30 de nov. de 2016
- 3 min de leitura
Calma! Quero deixar claro que esta não é uma doença! A wikipédia define a síndrome como o momento em que internalizamos um comportamento sem perceber. Esse comportamento envolve baixa autoestima, e é caracterizado pela falta de autorreconhececimento. As pessoas com a síndrome do impostor desmerecem seu sucesso e não acreditam que merecem o que conquistaram, mesmo tendo mérito de fato. É um problema comum entre estudantes de pós-graduação.
O problema é sério e não é pouca gente que vive momentos assim. Grandes meios de informação como Exame e Revista Galileu já publicaram sobre o assunto. Até blogs de comportamento como o Papo de Homem notaram essa tendência. A síndrome foi catalogada já na década de 70, e eu garanto: você não está sozinho.
Como é se sentir um impostor
Parece que a qualquer momento alguma coisa vai dar errado, ou pior: parece que alguém vai te desmascarar e mostrar que você é uma fraude. É comum não se sentir bom o bastante e tentar compensar. Talvez você ache que, sem aviso nenhum, alguém pode mostrar que você é um fracasso. O mundo pode explodir a qualquer momento e sua vida inteira pode mudar num piscar de olhos.
Pensamos bastante em igualdade de direitos e oportunidades. Por valorizarmos tanto essa veia altruísta, às vezes esquecemos do nosso próprio valor. É ótimo ver qualidades nos outros, mas primeiro é importante se conhecer. Falo sobre isso neste post sobre entrevistas de emprego e, afinal, "se você não se amar, como vai amar o outro?" - frase célebre de RuPaul.
Lidando com a síndrome
Não é só uma questão de prioridades ou do que vem primeiro (se eu ou o outro). Podemos ser tão bons quanto qualquer pessoa: ninguém precisa ser menos que ninguém para ter boa índole. É até mesmo um pouco arrogante jogar toda a responsabilidade das suas conquistas na sorte. Você acredita em destino? Muita gente diz que sorte é recompensa.
Seja positivo e converse com alguém sobre o que sente. Às vezes as coisas são mais simples do que a gente pensa. Pergunte. Ei, fulano, eu tenho achado que sou um fracasso em X e Y. O que você acha? Talvez surjam elogios e críticas construtivas. Alguém pode dizer que não, você não é um fracasso. Cuidado ao perguntar para alguém irritado, negativo e de mal com a vida. Não vá pelo mesmo caminho - busque uma cura.
Conhece-te a ti mesmo, impostor
Saiba quem você é e como você funciona. Para mim, tudo na vida pode se resumir em medo ou amor. Que escolhas você tem feito? Pensar negativo e ser duro consigo mesmo não ajuda a conquistar alguma coisa - aí, sim, você perde qualquer chance ou mérito. Confie em você.
O medo é uma espécie de paranoia. Não se preocupe com algo que você mesmo criou. Perceba seus padrões mentais e fuja de situações improdutivas. Passe menos tempo dentro da sua cabeça e mais tempo analisando o mundo. Será mesmo que todas as coisas que te aconteceram foram por acaso?
Meu conselho é respirar e controlar a ansiedade o máximo que possível. Dicas: Você pode escrever num papel as coisas boas que já fez, lembrar os elogios que já ouviu e aceitar que ninguém é perfeito. Lembre-se que, no fim das contas, tá tudo bem!
Diálogo é a resposta
Compartilhe o que pensa e não guarde para si.
Deixe um comentário contando alguma situação que presenciou, pensamentos que já teve ou mesmo se disponha a ajudar alguém. Afinal, vivemos todos juntos e não custa nada parar alguns minutos e relaxar. Pode falar. Eu te escuto. **Texto enviado para o site Rock Content em 30/11/2016 como forma de candidatura.
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